todos os dias há um carro que, suponho que venha apanhar alguém, apita como se não houvesse amanhã aqui na rua. A minha vontade é comprar uma vuvuzela, ficar à espera do dito carro e quando começar a apitar enfiar-lhe a vuvuzela no carro e soprar como se do ultimo sopro se tratasse. Depois de provocar uma certa irritação e quiçá surdez no/a condutor/a perguntar "então, gostas?"
23.6.10
22.6.10
21.6.10
vizinho desconhecido
Hoje foi dia de jogo de futebol, também conhecido como "Dia de Bola". Meio país parou, para não variar o país pára por coisas que não interessam para nada. Portugal lá ganhou à Coreia não sei das quantas e durante a tarde não se falava noutra coisa nem se ouvia para além de berros e cornetas, a que decidiram chamar vuvuzelas.
Depois da seca que foi tudo isto, o inesperado acontece e em vez de berros eufóricos pela selecção ouve-se vindo de uma janela, ao por-do-sol, um piado que toca qualquer coisa que desconheço mas que enche a alma.
Que se faça ouvir mais vezes.
Depois da seca que foi tudo isto, o inesperado acontece e em vez de berros eufóricos pela selecção ouve-se vindo de uma janela, ao por-do-sol, um piado que toca qualquer coisa que desconheço mas que enche a alma.
Que se faça ouvir mais vezes.
insónas e noites mal dormidas
raramente sou atacada por insónias mas quando me visitam gostam sempre de prolongar a estadia. Sempre as descartei com ansioliticos/tranquilizantes e/ou umas saídas à noite e uns copitos a mais. Desta vez decidi experimentar uma "cura" mais saudável, correr.
Corridas diárias num parque natural não só cansa me têm cansado o corpo como esvaziado a mente.
Depois de 10 anos consecutivos/intensivos a fazer desporto e depois de quase 10 anos de intervalo, já não me lembrava como sabia tão bem.
Corridas diárias num parque natural não só cansa me têm cansado o corpo como esvaziado a mente.
Depois de 10 anos consecutivos/intensivos a fazer desporto e depois de quase 10 anos de intervalo, já não me lembrava como sabia tão bem.
12.6.10
Gastámos tudo menos o silêncio
8.6.10
Carnaval fora do tempo
Este ano comemora-se o centenário da República, sim, República.
Um agrupamento de escolas de Aveiro baralhou-se nas comemorações e decidiu comemorar o centenário recordando o fascismo. O quê?! Sim, é isso.
Dia 10 de Junho - dia de Portugal - 12000 crianças vão sair à rua com fardas da Mocidade Portuguesa, entoando o hino nacional -há uma visão aterredoramente nacionalista nesta frase.
Para além da ideia em si ser absurda, mais absurdo é terem conseguido po-la em pratica com o apoio dos responsáveis das escolas e pais das crianças e ainda consentimento da cidade.
A responsável pela ideia idiota é Joaquina Moura que disse "nada neste projecto leva para ideias de fascismo" - claro que não, pelo amor de dEUS, são só 1200 crianças a cantar o hino nacional com fardas da mocidade portuguesa.
Que bem, era mesmo desse espírito e recordações que o povo precisava...
(ver notícia aqui)
Um agrupamento de escolas de Aveiro baralhou-se nas comemorações e decidiu comemorar o centenário recordando o fascismo. O quê?! Sim, é isso.
Dia 10 de Junho - dia de Portugal - 12000 crianças vão sair à rua com fardas da Mocidade Portuguesa, entoando o hino nacional -há uma visão aterredoramente nacionalista nesta frase.
Para além da ideia em si ser absurda, mais absurdo é terem conseguido po-la em pratica com o apoio dos responsáveis das escolas e pais das crianças e ainda consentimento da cidade.
A responsável pela ideia idiota é Joaquina Moura que disse "nada neste projecto leva para ideias de fascismo" - claro que não, pelo amor de dEUS, são só 1200 crianças a cantar o hino nacional com fardas da mocidade portuguesa.
Que bem, era mesmo desse espírito e recordações que o povo precisava...
(ver notícia aqui)
6.6.10
revisitas
"Sometimes there’s so much beauty in the world
I feel like I can’t take it,
like my heart’s going to cave in.”
I feel like I can’t take it,
like my heart’s going to cave in.”
5.6.10
desenferrujar
Abandonar formalmente a Igreja Católica
Sempre fui herege assumida e com orgulho até, mas ao saber que o meu registo de baptismo (isto ficou com "P"?) contribui para a Lata de andarem sempre a meter o nariz em assuntos que dizem respeito à sociedade civil e não católica, alegando terem esse direito tendo em conta o grande numero de pessoas baptizadas em Portugal, obriga-me a não querer mais ser cúmplice ou contribuir para essas "velhas de branco" andarem sempre a abrir a matraca.
Aposto que na paróquia onde fui baptizada (continuo sem saber se isto ficou com ou sem "p") nunca ninguém decidiu romper com a igreja, teria sido [mal] falado durante algum tempo. Vai acontecer agora. Temos pena mas será assim...
Ex.mo Senhor Padre ______________
Paróquia de _____________________
REQUERIMENTO
Eu, __________________________, de nacionalidade ____________ e portador do Cartão de Cidadão [no Brasil deverá escrever-se "Carteira de Identidade"] com o número _______ (cópia anexa), venho, de forma consciente e livre, requerer, em conformidade com as normas canónicas que o regulam (câns. 124–126), que seja praticado um “actus formalis defectionis ab Ecclesia catholica”, com a consequente ruptura dos vínculos de comunhão – fé, sacramentos e governo pastoral.
De acordo com o n.º 5 do Prot. n.º 10279/2006 do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos do Vaticano, este requerimento é dirigido à autoridade competente da Igreja Católica, o Pároco da Igreja de __________, onde fui baptizado em __ de _______ de ____.
Por forma a facilitar o processo, informo que o meu baptismo consta de fls. sob o numero ____ do livro de registos de baptismo dessa paróquia referente ao ano de ______, conforme cópia de certidão de baptismo anexa. (parágrafo facultativo)
Assim, e na conjugação dos dois elementos essenciais para o efeito – a minha decisão interna de abandonar a Igreja Católica e correspondente actuação e manifestação externa, com a elaboração deste pedido – venho solicitar que seja averbado no livro de registo de baptizados (cf. cân. 535, § 2) a menção explicita de que foi praticado um “defectio ab Ecclesia catholica actu formali” onde se encontra o meu nome, e com isso se concretize a minha Apostasia da Igreja Católica Apostólica Romana, com as penas canónicas correspondentes (cf. cân. 1364, § 1).
Após a prática do “actus formalis defectionis ab Ecclesia catholica”, requeiro também que me seja facultada uma certidão de baptismo onde aquele acto se encontre averbado.
Espero deferimento,
Assinatura: ________________________
_________, ___ de _________ de ______
Anexos:
1) Cópia de Cartão de Cidadão [ou "Carteira de Identidade", no Brasil]
2) Cópia de Certidão de Baptismo (documento facultativo)”
Daqui já não mamam mais nada!
4.6.10
à deriva
devia ter sido o novo nome escolhido para a nova identidade deste blog, porque é mesmo assim que me sinto. Assumo estar a viver o período mais emocionalmente confuso e desconcertante dos meus 28 anos de existência. Porquê? Porque demasiado tempo livre e o cumprimento de uma promessa de fazer das pessoas uma prioridade foi assinar a sentença de morte da minha estabilidade, toda.
Não conformada resolvi voltar ao ponto de partida e apanhar o comboio certo para algures onde o altruísmo não me leve à loucura.
Não conformada resolvi voltar ao ponto de partida e apanhar o comboio certo para algures onde o altruísmo não me leve à loucura.
reinventanços
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